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Coleguismo e amizade

Talvez um dos pilares da existência humana, a amizade representa toda e qualquer pluralidade entre duas ou mais pessoas, algo que as une, com sua intensidade variável, de colegas à “irmãos de outra mãe”. Portanto, muitos afirmam ser impossível viver sem amigos, ou que uma vida sem pessoas a quem possamos confiar é um desperdício. E este é o ponto. Em quem podemos confiar? Como encontrar aquela pessoa insubstituível a qual dividimos nossos problemas, incertezas e claro, alegrias. Essa é uma questão extremamente complicada, e piora quando dissecamos a essência do termo “amizade”.  Comecemos pelo fato de que, o amigo, em sua maioria, é um indivíduo que compartilha das mesmas opiniões de você, e, se não, as respeita ou, caso necessário, aconselha e auxilia-o para uma lógica mais sensata. Repare naquelas pessoas que, ao mínimo, “o que você acha?”, tendem a concordar em tudo ou pior, o famigerado “sei lá..”. A exigência pode ser sufocante, sem dúvidas, mas a indiferença é pior ainda. Um a

Empatia seletiva

Compaixão, fraternidade, sensibilidade, existem vários termos para designar a capacidade humana de preocupar-se com o próximo. Preocupação fragmentada entre parâmetros físicos das necessidades básicas do homem e psicológicos do convívio social e da racionalidade do ser. Com a multiplicidade dos meios de comunicação, criou-se uma condição aberta, que apresenta uma conectividade infinita entre pessoas no mundo inteiro. Através da mídia e das redes sociais tornou-se fácil transmitir e compartilhar quaisquer situações de prejuízo vivenciadas seja por uma única pessoa ou por uma nação inteira. Atualmente é possível saber estatísticas detalhadas sobre a fome, guerra, desastres naturais e inúmeras outras chagas da humanidade. Portanto, na teoria, ajudar o próximo, além de uma obrigação, é uma tarefa simples e cheia de possibilidades. O grande problema é que isso fica apenas no âmbito teórico. O planeta Terra sustenta uma marca de sete bilhões de pessoas, um crescimento demográfico diretam